Acre
Prefeitura faz limpeza de combate à dengue em prédios públicos de Rio Branco
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A antecipação do período chuvoso no estado obrigou a prefeitura de Rio Branco a iniciar mais cedo as ações de combate à dengue, dengue zika e chikungunya. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o índice de infestação aumentou em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de 4,5 para 7,5.
Conforme o órgão, em cada 10 casas da capital acreana, pelo menos sete possuem focos do mosquito. O número de casos suspeitos de contaminação também aumentou saindo de 20 casos para 42.
Para fechar a Semana Nacional de Combate ao Aedes aegipty, os agentes de endemias e servidores da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Rio Branco (Semsur) fizeram, nesta sexta-feira (30), uma ação de limpeza e conscientização em prédios públicos municipais estaduais e federais.
O secretário de Saúde de Rio Branco, Otoniel Almeida, falou sobre os trabalhos de combate ao mosquito na cidade. Ele ressaltou a importância a participação da população nas ações.
“Nós estamos com três frentes de trabalho na campanha de intensificação. No caso, o trabalho de recolhimento de entulho nos bairros onde estão vinculados os maiores índices de infestação. Além da visita domiciliar dos nossos agentes todos os dias e também temos o trabalho de educação e saúde”, disse Almeida.
O objetivo da campanha, segundo o secretário, é conscientizar tanto a população quanto os servidores público de órgão municipais, estaduais e federal a tirarem, pelo menos, 10 minutos por dia para realizar a limpeza dos espaços e eliminar focos de contaminação.
Focos nos fundos da UPA
A equipe da Rede Amazônica Acre acompanhou o início dos trabalhos dos agentes, nesta sexta-feira (30). A equipe encontrou, nos fundos do estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) da Sobral, a menos de 20 metros do prédio, focos de contaminação.
“O mosquito consegue se reproduzir de maneira rápida. Para se ter uma ideia, em sete dias ele sai de larva para se transformar em um mosquito adulto. Então, é muito rápido e por isso, nós estamos orientando que as pessoas tirem 10 minutos do seu tempo para olhar vasos de planta, garrafas e calha dos estacionamentos. Se identificar que tem algum objeto que possa acumular água parada e limpa, retirar e assim, evitar a reprodução do mosquito”, disse o secretário.
Em nota, a direção da Upa informou que reconhece a falha e que já advertiu administrativamente o setor responsável pela situação. A direção afirmou que reforçou junto aos servidores a necessidade de um controle nos espaços fora da unidade de saúde.
“A direção da unidade esclarece ainda que foi surpreendida, já que um dia atrás, dia 29 de novembro, uma equipe de vigilância da prefeitura realizou uma vistoria na unidade e não mencionou nenhum foco”, diz a nota.